Referência Completa


Título: Análise da microestrutura de armaduras em processo de corrosão natural
Autor: Francieli Schmoeller
Programa: Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica
Área de Concentração: Infraestrutura Aeroportuária
Orientador : Maryangela Geimba de Lima
Coorientador : Silvelene Alessandra Silva
Ano de Publicação : 2019
Curso : Mestrado Acadêmico
Assuntos : Corrosão
t Microestruturas
t Armaduras
t Estruturas de concreto
t Resistência à tração
t Engenharia civil
Resumo : O concreto armado é um dos sistemas estruturais mais utilizados na construção civil, acarretando na necessidade de analisar e prevenir as manifestações patológicas que o degradam. A corrosão, manifestação que mais ataca o aço, está muito presente na deterioração dessas estruturas, limitando sua durabilidade e comprometendo seu desempenho. Adicionalmente, os custos de recuperação com corrosão são responsáveis por 4 % do PIB anual brasileiro. Dessa forma, entende-se de grande valia o melhor entendimento do estado de corrosão de barras de aço comumente utilizadas na engenharia civil, de 70 anos de idade e que se encontram em processo de corrosão natural. As amostras correspondem a armaduras de espera das antigas fundações do prédio da Ala Zero do ITA, a qual, permaneceram sob o solo por cerca de 60 anos, até o ano de 2008 quando as amostras foram coletadas e armazenadas em laboratório. À vista disso, o estado da corrosão foi examinado de forma macroestrutural e microestrutural, e por meio de ensaios mecânicos. Isto posto, foram encontradas barras em processo de corrosão generalizada, com algumas cavidades mais evidenciadas, e com formação de óxidos e hidróxidos na superfície, decorrentes da corrosão. Diante das três ferramentas de medição aplicadas para obtenção do diâmetro médio atual, o micrômetro de ponta cônica foi o que resultou em dados mais precisos, seguido pelo scanner 3D e pelo paquímetro. Quanto as análises microestruturais, averiguou-se a fragilidade da camada de produtos de corrosão, assim como a irregularidade da frente de corrosão adentrando a amostra, e também, o desgaste desigual das bordas. Pelo ensaio de dureza Vickers, obteve-se dureza maior próximo a região da borda à dureza do centro das amostras. Por meio do limite de resistência adquirido pelo ensaio de tração, identificou-se que as barras possivelmente pertenciam a classe 37-CA.
Data de Defesa : 10/07/2019
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