Referência Completa


Título: Aspectos técnicos e operacionais de designador a laser aeroembarcado na FAB
Autor: Nélson Alex Roso
Programa: Engenharia Eletrônica e Computação
Área de Concentração: Micro-ondas e Optoeletrônica
Orientador : José Edimar Barbosa Oliveira
Coorientador : Ruy Morgado de Castro
Ano de Publicação : 2014
Curso : Mestrado Acadêmico
Assuntos : Lasers
t Pulsos de picosegundos
t Aplicações de laser
t Instrumentos de medição de radiação
t Potência
t Óptica
t Física
Resumo : A potência de um sistema designador laser é uma das principais características para a operação e manutenção operacionais. O conhecimento da energia refletida por um alvo mediante designação laser depende do profundo conhecimento da geometria de iluminação e observação, das características biofísicas do alvo, bem como da energia radiante que chega até ele. O cálculo da respectiva energia é bem conhecido quando se trata de fontes naturais como é o caso do sol, porém, quando a fonte é um laser pulsado, a interação entre sistema designador e alvo muda completamente, mesmo para os alvos com comportamento lambertiano, ou seja, alvos que apresentem os mesmos valores de radiância para qualquer ponto de observação e iluminação em um mesmo comprimento de onda. A metodologia proposta neste trabalho para a medição da potência de laser designador adota como objeto de estudo o sistema Litening III, o qual emite um feixe laser pulsado na faixa do infravermelho próximo do espectro eletromagnético (EEM). Para a validação do procedimento, um conjunto de medições foi conduzido com o laser designador Litening III da aeronave A-1 da Força Aérea Brasileira (FAB), usando dispositivos de laboratório do Instituto de Estudos Avançados (IEAv) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Como resultados das medições de potência de pico, foram encontrados valores da ordem de ? 8,43 MW, assim como foram medidos a qualidade do feixe laser (M2) e sua divergência (?) na Frequência de Repetição de Pulso (FRP) de 20 Hz, obtendo-se valores de 45,5 e 0,88 mrad, respectivamente, com uma incerteza máxima de 10% para o método utilizado. Os resultados experimentais obtidos foram utilizados em análises operacionais que retratam as possibilidades de emprego da aeronave designadora, bem como reforçaram a necessidade de se aperfeiçoar as medidas de segurança laser com operadores e mantenedores da aeronave A-1.
Data de Defesa : 18/12/2014
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