| Resumo : |
A resolução do problema de controle e comando de aviões com sistemas convencionais (superfícies móveis), apresenta desvantagens tanto em regimen sub-sonico como em regimen trans-sônico. No primeiro caso, sendo as fôrças que aparecem nas superfícies de comando uma função do quadrado das velocidades, o rendimento do sistema diminue acentuadamente, atingindo mesmo valores críticos, quando em condições de vôo a baixa velocidade, como é o caso, poe exemplo de uma aterragem. Noa regimes sônicos, o problema é crítico nas faixas de velocidades onde M (número de Mach) é crítico. Procurei neste trabalho, estudar um sistema de comando para aeronaves, que independa da velocidade de translação do aparelho. A solução mais antiga que se conhece, foi proposta em Bruxelas por Platounoff em 1922. A idéia se baseia no uso de torneiras de ar comprimido distribuidas nas áreas comumente ocupadas pelas superfícies móveis. O sistema exige um tanque de reserva para suprir ar comprimido durante um tempo mínimo de aterragem forçada no caso de pane. Um cálculo simples mostra que o volume desse tanque, no caso do ITPS-A2, seria da ordem de 84 m3 o que o torna impraticavel. A substituição dessas torneiras por bocais, melhora o sistema, mas mesmo assim, temos ainda uma grande desvantagem que seria a queda de tração nos reatores (Vêr apêndice). Um segundo sistema consiste em colocar os reatores nas portas das asas e usar um processo que permita a obtenção de tração diferencial entre os reatores. Com isso consegue-se substituir o comando do leme de direção. Para se produzir os efeitos do leme de profundidade e aileron seria preciso pensar num sistema que desviasse a direção do jato na saida dos reatores, ou então mover os reatores nas pontas das asas, segundo eixos convinientes. Além das complimecânicas introduzidas, a grande massa dos reatores, situados a grande distância da fuselagem, causara o aparecimento de problemas serios de vibrações e grande tensões nas longarinas da asa. Há um sistema moderno "Le déviateur de Jet Snecma", que permite o desvio do jato de saída com a introdução de um segundo jato, não sendo necessária a mudança da posição de fixação dos reatores. Assim, pode-se estudar um meio de adaptação, deste princípio de desvio, para o caso de comandos.
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