| Resumo : |
Em outubro de 1957 com o lançamento do satélite artificial Sputnik I iniciou-se uma nova era, com expansão e criação de novos campos de pesquisas. Dando prosseguimento ao ano Geofísico Internacional, foram lançados vários outros satélites, cada qual com finalidades definidas, tais como, estudo do campo magnético terrestre, taios cósmicos, particulas alfa-Lyman, medida da excentrícidade da terra, etc. De nada valeria o lançamento dispendioso de tais satélites se não fôra a possibilidade de colhêr estas informações permanentemente. De um modo geral estas informações são de duas naturezas: informações codificadas por modulação de pulso e informações de posição. Nos satélites lançados pelos norte-americanos aquelas informações são dadas em 108,030 Mc e estas em 108,000MC. È obvio que quanto maior número de estações a fazer a colheita de dados, mais favoráveis serão os resultados. O govêrno norte-americano construiu e opera um conjunto com várias estações , sendo que a maioria delas ficam localizadas ao longo do meridiano 75º Wgreenwich, entre os paralelos 40ºN e 40ºS de latitude, fornecendo uma verdadeira rêde no campo a ser varrido pelos satélites. Em se considerando os ângulos de lançamentos (em média 45º com o equador) dos satélites americanos nasceu a conveniência de se estabelecer uma estação que pudesse detetar principalmente a 1ª passagem de um satélite lançado do cabo Canaveral na Flórida (USA). Tendo isto em mente foi decidido pela Divisão de Eletrônica do ITA e pelo PEA do IPD que se construisse uma estação em São só dos Campos. Além de cooperação ao Ano Geofísico Internacional isto permitiria a formação de uma equipe atualizada com as novas técnicas desenvolvidas em lançamento e deteção de satélites artificiais no que diz respeito à eletrônica do problema. Além de localização de satélite o sitema se presta à rádio-astronomia, pois é suficientemente sensível para detetar sinais de algumas estrêlas, além do sol.
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